Constellation fecha novo contrato com Petrobras

Lone Star

O navio-sonda Amaralina Star irá operar dedicado ao campo de Roncador, a partir do final de 2022. A Constellation e a Petrobras assinaram, na quarta-feira (8/12), contrato de afretamento da unidade pelo prazo de dois anos, com possibilidade de extensão por mais 365 dias.

A Constellation apresentou melhor taxa diária na licitação da Petrobras para contratação de uma sonda para o ativo. O valor exato do contrato é mantido sob sigilo, mas fontes do PetróleoHoje asseguram que a taxa diária se manteve entre US$ 200 mil/dia e US$ 300 mil/dia.

A licitação foi lançada no final de março. O contrato tem por objetivo a execução de campanha de adensamento da malha de poços de Roncador, direcionada ao novo projeto de desenvolvimento da produção do ativo. 

O projeto envolverá a perfuração de 27 novos poços. O sistema vem sendo elaborado em parceria com a Equinor, sócia estratégica do ativo, tendo entrada em operação prevista para meados de 2024.

O Amaralina Star está afretada à Petrobras, operando sob o regime de dedicação exclusiva no BM-S-11. O contrato atual vence em abril.

Após a conclusão do contrato do BM-S-11, a unidade da Constellation será submetida a pequenas obras de adaptação para atender às exigências requeridas para operação em Roncador.

Com a assinatura do novo contrato do Amaralina Star e a perspectiva de conclusão de outros dois negócios com a Petrobras, voltados às semissubmersíveis Lone Star e Gold Star, a Constellation assegura a contratação antecipada de todos os equipamentos da sua carteira que terão contrato vencendo no primeiro semestre de 2022. A única sonda com situação indefinida é a Alpha Star, cujo contrato com a estatal termina no segundo semestre de 2022.

O projeto de adensamento da malha de Roncador irá assegurar o aumento de produção do ativo. O campo produz hoje 164 mil boe/dia, sendo 140,8 mil barris/dia de óleo e 3,7 milhões de m³/dia de gás.

Descoberto em 1996 e colocado em operação em 1999, o campo de Roncador figura como um dos principais campos da Bacia de Campos. O ativo conta com quatro plataformas de produção (P-52, P-54, P-55 e P-62), que operam conectadas a cerca de 50 poços produtores.

Fonte: PetroleoHoje

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