A Karoon Energy, companhia global de energia com sede na Austrália, pretende adicionar entre 15.000 e 20.000 barris de petróleo até o início de 2023
O presidente executivo da Karoon Energy disse hoje, nesta segunda-feira (20/09) que a empresa vê fortes perspectivas de crescimento no Brasil, onde começou a produzir petróleo no ano passado, trabalhando para mais do que dobrar a produção de petróleo até 2023 e considerando duas opções para desenvolver outro campo até meados da década.
A multinacional produziu uma média de pouco mais de 13.000 barris de petróleo por dia nos oito meses até 30 de junho depois de comprar o campo de petróleo Bauna da Petrobras por $ 665 milhões e registrou receita de vendas de petróleo de US$ 170,8 milhões e um pequeno lucro líquido. “O resultado reflete uma grande transformação para a Karoon ao longo do ano”, disse o presidente-executivo Julian Fowles, que assumiu as rédeas há 10 meses e nomeou um novo diretor financeiro e um novo chefe para administrar as operações no Brasil.
A Karoon pretende adicionar entre 15.000 e 20.000 bpd até o início de 2023, aumentando a produção dos poços existentes em Bauna e conectando no campo de Patola, um projeto que deve custar cerca de US$ 185 milhões.
A empresa está procurando desenvolver o campo Neon, seja construindo um duto submarino de 50 km a 60 km para ligá- lo ao navio flutuante de produção e armazenamento e descarregamento (FPSO) de Bauna ou instalando um FPSO no topo do campo Neon. Fowles disse que ligar o Neon ao FPSO de Bauna está parecendo cada vez mais atraente, pois vai economizar em custos de capital e custos operacionais e pode ajudar a estender a vida útil do campo de Bauna ao distribuir os custos fixos pelos dois campos.
Se a empresa prosseguisse com o desenvolvimento do Neon, a primeira produção seria por volta de 2025 ou 2026, disse Fowles. A Karoon está trabalhando em uma estratégia para ajudar a reduzir as emissões de suas operações e buscar compensações, que planeja delinear em outubro, à medida que busca atrair credores e investidores ambientalmente mais conscientes.
Fonte: Petróleo Hoje